terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Carta de um homem liberto

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São Paulo, 21 de janeiro de 2008


A todas as aeronaves, aos aeroportos, aos que navegam e aos que sonham.


Moça,

Não escrevo para dizer que não te amo mais. Muito menos para dizer que já me esqueci de você. Escrevo para dizer que apesar de tanto tempo e de tanta distância eu sempre me senti preso a você. Sempre senti como se ainda houvesse alguma chance de ficarmos juntos.

Talvez, a chama que me consumiu foi tão intensa que não pôde se apagar assim tão facilmente. Vivi muita coisa desde que nos separamos. Senti muito a sua falta. Mas em meu coração você sempre esteve presente.

Sei que você nunca me deu esperanças. Sei que você nunca me pediu pra esperar. Sei que fui eu quem ficou preso mesmo sem que você tenha me prendido. Não te culpo.

Mas agora sinto que posso ser feliz com outra mulher. Sinto que não devo mais compará-las a você. Sinto que chegou a hora de me libertar. E sinto isto como nunca senti antes.

Vou me permitir ser feliz sem você. Que Deus me ajude.

Desejo, em meu coração, que você seja feliz também.

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Um comentário:

*Cris*Rosa-dos-Ventos* disse...

Oi Clébio,

Aqui é a Cris, amiga da Nani.
Ela me disse que vc tem um blog e resolvi entrar pq eu tb tenho um e gosto de escrever.

Abraço,

Cris